Política

Confusão da ovada resulta em duas representações na Corregedoria da Câmara

Publicado em 15/08/2017, às 11h52   Guilherme Reis


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A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) e o vereador Felipe Lucas (PMDB) protocolaram representações contra o outro na Corregedoria da Câmara Municipal após o episódio da “ovada” contra o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). O peemedebista acusa a colega de ter orquestrado a manifestação; a comunista, por sua vez, alega ter sido agredida por Felipe Lucas.

Aladilce relatou que, durante reunião do colegiado de líderes, na última terça-feira (08), teve sua fala interrompida pelo vereador, que a teria chamado de “hipócrita” e “sem vergonha”.  Ela disse ainda que o momento foi presenciado por funcionários, assessores e vereadores. Alguns dos presentes teriam gravado o conflito, mas orientados a apagar os vídeos. 

A representação foi protocolada no dia 9 de agosto e caberá ao corregedor Edvaldo Brito (PSD) avaliar o caso e decidir se encaminha para o Conselho de Ética da Câmara.

Ao BNews, Felipe Lucas negou que tenha protagonizado agressões. “Isso é uma inverdade por parte dela. O que eu disse a ela foi que nos poupasse, que havia uma mensagem dela no WhatsApp que comprovava o chamamento dela para as pessoas irem às ruas jogar ovos. Disse que ela era hipócrita e que assumisse as suas ações, e que ela deveria ter vergonha do que fez. Não houve o termo ‘sem-vergonha’. O restante é inverdade. Eu sou incapaz de ser grosso ou mal-educado com uma mulher. O que ela queria era me colocar como agressor de mulheres para sair do foco nessa situação”, disse o peemedebista.

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