Política

Wagner solta o verbo em entrevistas na capital

Publicado em 17/08/2011, às 08h09   Rafael Albuquerque/ Alessandro Isabel


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Em entrevista a Raimundo Varela, no Balanço Geral desta manhã, o governador Jaques Wagner comemorou o anúncio da criação de novas universidades federais na Bahia. “A juventude baiana tem muito o que comemorar”. De tão emocionado, o governador até errou o cargo de Dilma Rousseff: “Nós ontem ganhamos um presentão do governo federal, da ministra Dilma”.

Questionado sobre a taxa considerada abusiva para se inscrever na Ufba, Wagner não apresentou solução, mas um paliativo: “Temos o Enem como uma forma de entrar em muitas universidades federais sem pagar taxa”. O petista também citou a criação de nove Institutos Federais de Ensino Tecnológico.

Wagner falou sobre o ferry boat e confirmou a ponte Salvador-Itaparica: “Reformamos três ferries. Fizemos reforço nos ancoradores. Mas a saída definitiva é a ponte. Em pouco tempo vamos apresentar a modelagem”.

Quando o tema foi mobilidade urbana e toda sua polêmica, Wagner respondeu com tranqüilidade: “Muitos quiseram estabelecer uma guerra entre BRT e metrô. Uma coisa é complementar a outra”. O petista afirmou que ontem passou o dia em Brasília conversando sobre mobilidade urbana: “O projeto já está nas mãos da ministra do planejamento e as coisas estão muito bem encaminhadas”.

Questionado se, então, realmente vai ter metrô e BRT, ele confirmou. “Temos que fazer o primeiro trecho e depois ir complementando”.

Wagner falou sobre manter a base unida para 2012: “Esse é meu ideal, mas não obrigo ninguém a fazer isso. Temos que manter a base unida pra futuros embates que vamos ter. Eu como comandante do sistema, to dizendo que temos que conseguir afunilar. Mas ainda tem muita água pra rolar debaixo dessa fonte”.

Já em entrevista à Rádio Sociedade com o apresentador Zé Eduardo, o governador minimizou a polêmica criada por vereadores que queriam participar na escolha do modelo de transporte para a Copa do Mundo em 2014.  "A discussão que o governo terá que mandar para a Câmara será a de concessão, mas a escolha não precisa ser deles. Foi uma decisão técnica e não uma decisão política”.
Wagner ironizou ao falar sobre as críticas sofridas quanto à escolha do metrô. "Não consigo entender o que eles estão reclamando. Todo mundo quer  metrô, aí eu trago o metrô para ajudar a cidade e eles não querem".
Quando questionado sobre a criação de um site para colher assinaturas para abertura de CPI que está sendo amplamente divulgado pelo deputado federal ACM Neto (DEM), o governador  disse não entender a intenção de Neto. "Quando ele era situação nunca queria a CPI, agora que é oposição virou paladino da moralidade. Não vou prender tempo com isso, pois tenho coisas mais importantes para pensar".
Já ao falar sobre Colbert Martins, um dos presos por policiais federais na Operação Voucher, Wagner declarou apoio à Martins. "Tenho nele uma pessoa séria que não é apegado a dinheiro. Ele veio para a política para fazer política para não fazer dinheiro. Acho que ele estava no lugar errado, na hora errada. Tenho certeza que ele não participou em nada", concluiu.

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