Política

João Leão seria beneficiário de R$ 100 mil em propina da JBS

Publicado em 01/08/2017, às 12h45   Redação BNews


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R$ 100 mil em propina. Este seria o valor que, segundo a revista Época, o vice-governador da Bahia, João Leão (PP), teria sido beneficário em propina da JBS.
Documentos divulgados pela edição da revista desta semana apontam que este repasse ocorreu na campanha de 2014. Na ocasião, Leão ainda era deputado federal. Uma cópia do documento, que teria sido entregue na delação dos executivos da empresa.
Conforme a Época, o pepista aparece na mesma planilha em que consta repasse de R$ 980 mil para a campanha de Helder Barbalho ao governo do Pará no mesmo ano; R$ 1 milhão para o governador Paulo Câmara (PSB-PE) e R$ 200 mil para o atual ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE). 
O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, partido de João Leão, recebeu R$ 42,8 milhões em propina, de acordo com a JBS. Do total, R$ 2,8 milhões foram em dinheiro vivo e R$ 40 milhões para o partido. Nos documentos publicados pela revista está também uma nota fiscal fria emitida por uma empresa de Salvador ligada ao PR, no valor de R$ 1 milhão, e outra no valor de R$ 2 milhões, emitida pela empresa Campus, sediada na capital baiana, para justificar o dinheiro recebido pelo atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
OUTRO LADO - Procurado pelo BNews para falar sobre a denúncia, o vice-governador afirmou que valores recebidos pela JBS foram por meio do Diretório Nacional e estão nas contas prestadas ao TSE. "Não conheço ninguém da JBS. Recebi de forma legal por meio do Diretório Nacional", afirmou.

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