Política

Gilmar defende que corte possa interferir na homologação de delações

Publicado em 28/06/2017, às 17h44   Redação BNews


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Na retomada do julgamento que trata dos limites dos poderes do relator na homologação de um acordo de delação premiada, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o primeiro a divergir. Em meio a pesadas críticas ao Ministério Público, ele defendeu nesta quarta-feira (28) que o plenário da corte possa interferir na homologação das colaborações. Os outros sete ministros que já se manifestaram são contra a possibilidade de atuação do plenário, composto por todos os 11 integrantes da corte, nos momentos iniciais das investigações antes de sair a sentença.
“ É uma responsabilidade grande demais apenas para o relator”, afirmou Gilmar. Segundo ele, a forma como os acordos são feitos hoje nunca passaram por um exame verdadeiro da sua legalidade, de modo a apontar problemas existentes nas cláusulas. Por outro lado, Gilmar acompanhou os demais ministros ao dizer que a relatoria da delação de executivos da JBS cabe ao ministro Edson Fachin, que também é relator dos processos da Operação Lava-Jato.
Com informações do O Globo 

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