Política

PR pode ganhar incremento e desbancar PP na Câmara e Alba

Publicado em 20/06/2017, às 16h20   Luiz Fernando Lima


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O Partido da República (PR) na Bahia está perto de ganhar um incremento de peso que tem potencial para mexer no tabuleiro eleitoral do estado. Trata-se de uma articulação que traz o deputado federal Ronaldo Carletto, hoje no PP, para dentro do partido. Contudo, a mudança não se restringe a Carletto.

Na conta feita por fontes ouvidas por este site, o deputado federal e empresário costura a ida de pelo menos mais um parlamentar federal: Roberto Britto, também do PP. O PR ficará com cinco na Câmara dos Deputados. Já tem José Carlos Araújo, José Rocha e Jonga Bacelar.

Outros quatro estaduais podem desembarcar na legenda que atualmente não tem nenhum representante na Assembleia Legislativa da Bahia. Robinho, Luiz Augusto e Aderbal Caldas seriam as baixas no PP. Reinaldo Braga que já foi do PR pode voltar para a sigla e ainda há conversas sobre a possibilidade de Marquinhos Viana, que já foi do PV e está no PSB, também migrar.

O presidente estadual do partido, José Carlos Araújo, nega a movimentação. No entanto, os indicativos de migração são muitos. Carletto, há muito se sabe, busca se viabilizar para uma vaga na disputa pelo Senado na eleição de 2018. Na chapa majoritária governista esta pedida está longe de acontecer.

O PP não abre mão de ter o vice-governador João Leão entre os representantes. Já na chapa encabeçada, ao que tudo indica, pelo prefeito de Salvador ACM Neto (DEM), há pelo menos um espaço que pode ser negociado. Seria esta a maior possibilidade de Carletto. As movimentações ainda são embrionários, mas se confirmadas, podem mudar significativamente a composição das forças políticas baianas.

O PR ficaria maior que o PP não apenas na Câmara dos Deputados como também na Assembleia Legislativa. A capacidade de barganha do partido cresce. Atualmente, o partido tem apenas uma secretaria no governo estadual: Turismo. As queixas dos deputados com relação aos espaços não poucas e as mudanças, embora negadas, não estão descartadas.

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