Política

Sob suspeita, diretor do fundo FI-FGTS é pressionado a sair

Publicado em 19/06/2017, às 09h14   Redação BNews


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Recém eleito presidente do comitê de investimentos do FI-FGTS, o bilionário fundo que aplica em infraestrutura dinheiro do FGTS dos trabalhadores, Luiz Fernando Emediato deve renunciar na próxima semana. Executivos de empresas atingidas pela Operação Lava Jato colaboram com as investigações, como a Odebrecht e a JBS, disseram ter pago propina a políticos e dirigentes do comitê em troca de recursos do fundo, que tem cerca de R$ 35 bilhões. 
Emediato é jornalista e dono da editora Geração Editorial, e entrou no comitê por indicação da Força Sindical, tendo sido apontado por delatores como numa das pessoas que receberam propina. Depois da eleição do jornalista, no fim de maio, integrantes do Conselho Curador do FGTS, de onde sai o dinheiro do FI, começaram a articular o seu afastamento até que a situação seja resolvida. 
Ao jornal Folha de S. Paulo, Emediato negou as acusações dos delatores, mas disse que não tem mais interesse em continuar no comitê. Disse que prefere a renúncia ao afastamento.

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