A resistência do Ministério Público Federal em fechar com a empresa JBS, envolvida em um esquema de propina na Operação Lava Jato, uma cifra inferior aos R$ 11 bilhões de reais, no acordo de leniência, se justifica com um cálculo dos procuradores.
Conforme o site O Antagonista, o grupo de Joesley e Wesley Batista, segundo o MPF, obteve um total de R$ 45 bilhões em recursos públicos, o que inclui aportes do BNDES e dos fundos de pensão, além de linhas de crédito da Caixa, do BB e outros bancos.
Esses valores ajudaram a transformar a J&F no maior grupo privado do país. A empresa, porém, alega que o cálculo dos procuradores está errado. O impasse permanece.
