Política
Publicado em 23/05/2017, às 17h26 Redação Bnews
Aliados do presidente Michel Temer começaram a admitir, de forma reservada, que pode haver a cassação, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da chapa formada por ele e Dilma Rousseff na eleição de 2014.
De acordo com a colunista do G1, Andréia Sadi, Temer segue com a postura de enfrentar a delação da JBS, por isso não pensa em renunciar nem considera a possibilidade um impeachment. O presidente tem apostado no presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aliado do presidente, responsável por analisar os pedidos.
Oficialmente, Maia tem negado que o tema esteja em discussão na Câmara. Já segundo deputados, o presidente tem confidenciado que não será "pela sua caneta" que Temer cairá.
Assessores da presidência calculam que três dos sete ministros do TSE cassariam a chapa.
Eleições indiretas
Os aliados de Temer têm debatido nomes em caso de eleições indiretas, entre eles, os de Rodrigo Maia e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Quem defende Maia diz que ele "herdaria" a base de apoio no Congresso.
Pesa contra Maia, na avaliação dos mesmos aliados, o fator Lava Jato. Ele é alvo de dois inquéritos autorizados por Edson Fachin.
Já no caso do nome de Henrique Meirelles, a avaliação de defensores é que ele tem respeito do mercado e garantiria a continuidade da agenda da pauta fiscal - principalmente as reformas.
Ventilado nos bastidores do governo está também o nome da ministra Carmen Lúcia. Mas a presidente do STF afasta a ideia a interlocutores.
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