Política

"Ele não foi eleito, mas está lá", diz manifestante no Campo Grande

Publicado em 21/05/2017, às 19h00   Brenda Ferreira


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Durante a caminhada em protesto contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB), na tarde deste domingo (21), no Campo Grande, em Salvador, o BNews aproveitou a ocasião para ouvir alguns manifestantes sobre o atual governo. 
Ivete Leão, que faz parte da diretoria do movimento UNegro, falou sobre o propósito de defender a saída do presidente. "Minha participação aqui hoje não é só para pedir a saída de Temer, mas para que tenham as eleições diretas para substitui-lo, para que alguém não faça pior do que o que ele está fazendo com o nosso país, acabando com o direito que a gente lutou por tantos anos. Ele usurpou. Ele não foi eleito, ele não foi votado, mas está lá", polemizou. 
Quem também compareceu ao ato e levou o seu filho Yuri, foi a manifestante Maria Loppa. Ela contou ao BNews seu objetivo na caminhada deste domingo (21). "Apoiar a queda de Michel Temer que não tem mais nenhuma condição de governar o país e convocar de imediato, as eleições diretas, não a eleição indireta que querem". 
Sobre a importância de levar o seu filho para o ato, Maria disse que é de conscientização política. "ele desde pequeno tem que aprender a importancia do voto porque ele é o futuro do país", relatou. 
William Santos, brigadista do jornal "A Verdade" que, segundo ele, é um meio alternativo de levar informação para a classe trabalhadora, também fez seu papel no ato. "A gente não concorda que precisa se vender para empresas e e para políticos corruptos. A gente se mantem com o financiamento das pessoas que lêem esse jornal. estamos presentes nesses atos desde quando começou o movimento 'Fora Temer' ou todo ato que é puxado para a classe trabalhadora porque a gente acha importante que as informalções sejam disseminadas por quem vai fazer a revolução e isso vai ser feito pela classe trabalhadora", explanou. 
Questionado se é a favor de eleições diretas, William não hesitou em responder: eu acho que a "Direta Já" é melhor que as eleições indiretas, mas não é o suficiente. Não adianta você colocar um presidente mais progressista com a bancada totalmente burguesa. 
Uma nova manifestação está programada para acontecer na próxima quarta-feira (24), no Campo Grande. 

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