Política
Publicado em 28/04/2017, às 17h30 Chayenne Guerreiro e Eliezer Santos
As reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB) fortalece as suspeitas sobre a falta de legitimidade do processo de afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e reforça a baixa simpatia dos brasileiros com o atual modelo administrativo. A avaliação é da deputada federal Alice Portugal (PCdoB), que participa das manifestações desta sexta-feira (28) de greve geral dos trabalhadores, no Campo Grande, em Salvador.
“A nação sentiu o que é a alma do que nós temos chamado de golpe. Isso comprova que houve um golpe parlamentar uma inversão na correlação de forças daqueles que foram eleitos e foram afastados. Esse programa político foi derrotado em quatro eleições e esse consórcio acabou colocando na ordem do dia questões que prejudicam. As consequências virão”.
Portugal acredita que a reforma trabalhista aprovada na Câmara pode ser barrada pelos senadores. “O grande medo é que a reforma trabalhista fosse votada depois da greve geral, porque hoje a população está tendo conhecimento específico do que ela trata. Ela é complexa, muda mais de 180 artigos da CLT, é algo terrível. Eles tiveram uma votação pífia, nem comemoraram. No Senado, já temos um largo compromisso, espero que dê certo e que eles sejam derrotados”.
A líder do PCdoB na Câmara reclamou ainda dos prejuízos acentuados que a reforma causou à mulheres. “Nós mulheres somos as mais atingidas. Acho até que quem redigiu não nasceu do ventre de uma mulher...porque uma trabalhadora rural ter que contribuir 40 anos para ter aposentadoria integral a um salário mínimo, é realmente uma injustiça profunda”.
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