Política

Presidente do PCdoB diz que Nilo queria usar o partido para atacar Otto e Leão

Publicado em 14/04/2017, às 16h47   Redação Bocão News


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O presidente do PCdoB na Bahia, o deputado federal Davidson Magalhães, rebateu as declarações do ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PSL). Em entrevista ao site Informe1, Nilo disse ter ficado contrariado quando a bancada do partido comunista na AL-BA decidiu apoiar o deputado Angelo Coronel (PSD) para presidente da Casa em detrimento da sua candidatura de reeleição. O parlamentou afirmou ainda que o PCdoB só pensava em cargo nas negociações.

"Esse episódio demonstra, cada vez mais, a desqualificação do Marcelo Nilo. Nessa atitude, ele se olhou no espelho para falar do PCdoB. É só ver a quantidade de cargos que esse rapaz tinha e porque ele perdeu apoio dentro do próprio partido dele", frisou Magalhães.

Segundo o dirigente do PCdoB, Nilo queria usar o partido contra caciques da base do governador Rui Costa (PT). "O que ele queria, nós não caímos no jogo. Não temos projeto fisiológico e ele queria usar o PCdoB para formar uma frente para atacar Otto [senador e presidente do PSD na Bahia] e Leão [vice-governador e presidente do PP no estado]. Não aceitamos isso, porque nós, acima de tudo, estávamos defendendo uma frente política, um projeto político na Bahia. Não defendemos interesses pessoais ou de família", ressaltou.

O parlamentar também mencionou o encontro que teve com Nilo e outros integrantes do PCdoB para tratar do apoio na eleição para presidência do Legislativo. "A conversa que tivemos foi a convite dele, eu como presidente do partido num almoço na Assembleia. Ele estava desesperado querendo o apoio do PCdoB. Antes de avisar a imprensa da posição do PCdoB, eu liguei pra ele e o avisei sobre a nossa avaliação de que ele não reunia as condições de unir a base do governo. Por isso, nós retiramos o apoio a ele. Não foi por cargo", justificou o presidente da sigla comunista na Bahia.

Com informações do editor de política Luiz Fernando Lima

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