Recentemente aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto que libera a terceirização até mesmo em atividades fins foi aprovado, em 2002, pelos três senadores baianos. À época, segundo o Diário da Casa, ACM Jr, Waldeck Ornelas e Paulo Souto (todos do PFL, hoje DEM) aprovaram a matéria.
A votação foi simbólica, porém nenhum dos três baianos se opôs à matéria. Souto, inclusive, era relator da Comissão de Assuntos Econômicos e deu voto favorável à matéria na comissão.
A proposta, depois de passar pela Câmara dos Deputados, deve ser sancionada pelo presidente Michel Temer (PMDB). Na Câmara, a proposta teve o apoio de 19 baianos.
A ideia inicial do Planalto era aguardar o projeto que será votado pelo Senado – mais moderno e mais brando do que o da Câmara -, mas depois de um encontro com empresários e banqueiros na última quinta-feira, Temer foi convencido a aprovar o primeiro texto, mais duro para os trabalhadores.
O governo fala agora em incluir as salvaguardas defendidas pelas centrais sindicais no projeto da reforma trabalhista, que está em tramitação na Câmara. Nesse caso, o texto do Senado será engavetado, como defendem os empresários. “As centrais sindicais tem muita penetração nas redes sociais e portanto, há risco de que o projeto da terceirização seja desfigurado no Senado”, disse um interlocutor do Planalto, segundo reportagem do Globo.
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