Política
Publicado em 29/03/2017, às 07h05 Redação Bocão News
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB), é alvo de um mandado de condução coercitiva em nova fase da operação Lava Jato deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (29). Picciani é pai do ministro dos Esportes, Leonardo Picciani (PMDB).
A nova etapa ocorre após delação premiada do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), Jonas Lopes de Carvalho. Além de Picciani, cinco conselheiros do órgão fiscalizador são alvos de mandados de prisão preventiva.
O grupo é acusado de comandar pelo menos dois esquemas de arrecadação de propina para fazer vista grossa para irregularidades praticadas por empreiteiras e empresas de ônibus que operam no estado.
São alvos de prisão preventiva os conselheiros Aloysio Neves (atual presidente); Domingos Brazão, José Gomes Graciosa, Marco Antônio Alencar e José Maurício Nolasco.
Segundo publicação do jornal O Globo, além das acusações de terem recebido 1% de propina sobre o valor dos contratos de obras para não incomodar as empreiteiras durante o governo de Sérgio Cabral (2007-2014), os conselheiros são investigados também por obterem vantagens indevidas a partir do controle do saldo excedente não utilizado pelos usuários dos bilhetes eletrônicos do RioCard.
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