Bebeto minimiza cobrança e justifica ausência na votação da terceirização

Após ser cobrado nas redes sociais por eleitores sobre sua ausência na votação que liberou a terceirização até para atividades fins na última quarta-feira (22), o deputado federal, Bebeto Galvão (PSB-BA), disse, em nota, que seu “compromisso” com o tema não pode ser medido “em função da ausência”.

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No dia da votação, o deputado estava na Bahia, participando de evento da Força Sindical, da qual é presidente de honra. “Considero legítima as observações dos trabalhadores em relação a minha presença. No entanto, mais do que a presença física é o meu compromisso com a causa dos trabalhadores que não pode ser medida tão somente em função da ausência”.

Bebeto disse que foi surpreendido com a decisão do presidente da Câmara de colocar a matéria em votação e que tentou articulações para retirar o projeto da votação “por considerar que a mesma data do ano de 1998 e que a maioria dos deputados não tinham conhecimento do seu conteúdo para consolidar uma posição sobre o que seria votado”.

Ele alegou que o congresso sindical acontece a apenas a cada quatro anos e que a data já tinha sido reservada desde o ano passado. Além disso, chegou a sugerir que, em vez de indaga-lo, os eleitores deveriam reclamar da agenda do presidente da Câmara. “A pressa do presidente em votar o tema, atendendo ao governo e aos empresários é que deve ser questionado, pois não permitiu aos deputados, não participantes daquela sessão, terem previsibilidade antecipada da pauta. Portanto, entendo que a pressa em votar a matéria de 19 anos atrás em um único dia é que deve ser considerado com estorvo a agenda da casa e contra os interesse da sociedade”. 

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