Vereador questiona valores diferentes dos contratos do transporte de Salvador

O líder da oposição na Câmara de Salvador, vereador Zé Trindade (PSL), em entrevista ao radialista Zé Eduardo na Itapoan FM na terça-feira (14) e durante discurso no Plenário da Câmara na quarta-feira (15), apontou discrepância nos valores pagos pelas empresas de ônibus de Salvador pelas “bacias” de usuários.

O termo “bacia” se resume as três áreas de atuação no qual o município de Salvador foi dividido: miolo, orla e subúrbio.

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Trindade havia indagado o secretário da Mobilidade Urbana de Salvador, Fábio Mota (PMDB), sobre a motivação das “bacias” possuírem números equivalentes de passageiros, mas terem diferenças contratuais em seus valores da outorga de concessão.

O peemedebista, no ato, negou qualquer disparidade no contrato assinado por ele e o prefeito ACM Neto (DEM) em 2014.

Não contente com o caso, Trindade apresentou os valores dos contratos que mostram as diferenças.

A Ótima Transporte de Salvador, do conjunto Integra OT, dos veículos de cor verde e que atendem o miolo, desembolsou R$ 86.377.999,65.

A CSN Transportes Urbanos, do conjunto Integra Salvador Norte, dos veículos de cor azul e que atendem a orla/centro desembolsou R$ 57.899.998,43.

Já a Plataforma Transportes, do conjunto Integra Plataforma, dos veículos de cor amarela e que atendem o subúrbio, desembolsou R$ 35.480.001,20.

A diferença entre a empresa do Miolo, mais cara, para a empresa do Subúrbio, mais barata, é de R$ 50.897.998,45, cujo fato chamou atenção do edil e o mesmo fez questionamento na Câmara a Semob que, segundo ele, ainda não foi respondido.

Publicada originalmente em 17/03 às 19h19