Apesar de tensão com correligionários, Nilo nega que deixará PSL

Embora mantenha uma relação tensa com os outros seis deputados do PSL, Marcelo Nilo negou ao Bocão News que pode deixar a sigla que preside na Bahia. Informações de bastidores dão conta de que o parlamentar está cada vez mais isolado no próprio partido, que reivindica espaços no governo Rui Costa (PT). 

Nesta sexta-feira (3), em entrevista à rádio Metrópole, o deputado Manassés (PSL) admitiu as dificuldades no trato com Nilo, que tem indicados na Embasa e na Secretaria de Assuntos Penitenciários, na figura do próprio titular da pasta, Nestor Duarte. Esses cargos, entretanto, não contemplariam o restante do partido.

“Hoje, o PSL tem sete deputados, somos a segunda maior bancada e não temos estrutura para ajudar ao governo Rui Costa. Quem tem estrutura é o ex-presidente Marcelo Nilo com a Embasa e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), mas isso é do ex-presidente”, esclareceu o parlamentar.

Resta saber se, permanecendo no PSL, como ele mesmo garante, Marcelo Nilo suportará o ostracismo, já que, apenas em março de 2018, poderá se filiar a outra legenda.