Política

PEC do fim da eleição: retirada de pauta foi “problema técnico”, avalia Nilo

Publicado em 17/02/2017, às 14h50   Alexandre Galvão


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Quebrando a “quarentena” na qual se colocou, o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PSL), afirmou que a retirada de pauta da PEC que encerra com a reeleição na AL-BA da pauta da Casa foi por conta de um “problema técnico”. 
“Não existe dispensa de formalidades para pec. foi problema técnico, não foi maldade do presidente. O presidente foi feliz quando levou a emenda, mas um problema técnico, né... se fosse votado sem publicar, qualquer um derrubaria”, comentou. 
Nilo, junto com Targino Machado (PPS), foram os deputados que contestaram a tramitação da proposta. 
RELAÇÃO COM O GOVERNO – questionado sobre a sua relação com a base do governo, Nilo riu e desconversou. 
“Aí é problema do governador, com a base. sou apenas deputado, integro a base, vou votar com governo na base, eu vou cumprir com meu papel, cheguei ao plenário com 150 mil votos. Vou fazer meu mandato discursando, criticando, debatendo”, prometeu. 
Após deixar a cadeira da presidência da AL-BA, Nilo disse ter tirado “um peso” das costas. “Tirei um peso das costas, três mil funcionários, relações institucionais, às vezes chegava em casa meia noite, sempre fui o último a sair”, lembrou. 
Como consequência da perda de poder, o deputado mira a Câmara dos Deputados. Na posse da União dos Municípios da Bahia (UPB), Nilo disse ter ido prestigiar Eures Ribeiro – novo presidente da entidade. 
“Fiz campanha para ele, apoiei ele, ele me deu 2 mil votos para deputado estadual, gosto muito, é um vencedor, um dos melhores prefeitos como gestor, fez todos os vereadores e tenho certeza que fará um grande mandato à frente da UPB”, garantiu. 
PSL – brigado com parte da sua bancada na AL-BA, Nilo – que preside o partido na Bahia – disse estar “tudo bem” com a legenda, mas diminui a importância partidária nas relações com os prefeitos. 
“Olha, esse momento o importante não é o partido, mas as relações com os prefeitos. Vou ser candidato a federal. O senado depende de duas coisas: os partidos e do povo, para ser deputado federal só dependo do povo. Não queria nem falar Sheila [assessora de Nilo], mas tive que sair da quarentena”, brincou. 
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Publicada no dia 16 de fevereiro de 2017, às 19h49

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