O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PSL) concedeu entrevista à Web TV do Bocão News, nesta terça-feira (27) e fez um balanço sobre o ano de 2016 na Casa legislativa, além de comentar sobre a corrida à reeleição.
Deputado no sétimo mandato consecutivo, cinco vezes a frente da presidência da Casa, Nilo disse que conta com mais de 45 votos de deputados, com a expectativa de chegar a 51 votos para a eleição de fevereiro. Em relação aos concorrentes ele adotou um tom mais diplomático e elogiou os colegas. Marcelo Nilo disse ainda que não queria ser candidato à reeleição, mas atendeu a um pedido dos outros parlamentares e do próprio governador Rui Costa. Ele também comentou sobre 2018 e suas intenções na chapa majoritária.
“Vários parlamentares, de diversos partidos, da base do governo e da oposição, acharam que nesse momento de crise seria melhor colocar alguém com experiência na presidência da Assembleia. Uma pessoa que tivesse relações institucionais com o poder legislativo, executivo, Ministério Público e até mesmo com a própria imprensa. Seria uma covardia da nossa parte não atender um apelo dos parlamentares [...] Além de o governador ter me pedido também para ser candidato e dar uma tranquilidade não só na sua base mas no poder legislativo da Bahia”, disse.
Concorrendo com os deputados Luiz Augusto (PP) e Ângelo Coronel (PSD), Nilo cravou que tem, até o momento, 51 votos. “Oficialmente acho que vou chegar em fevereiro com 51 votos, mas na hora do voto se nós tivermos 45 me dou por satisfeito”, pontuou. Ao que tudo indica a bancada da oposição votará fechada sob orientação do prefeito ACM Neto, porém Marcelo Nilo deixou claro que isso não o intimida já que tem boa relação com Neto e Rui Costa. “Almocei com o prefeito ACM Neto e jantei com o governador Rui Costa”, revelou.
Sobre 2018, o parlamentar reafirmou que pretende ser candidato a senador ou deputado federal e estaria “criando essas condições”. “Eu não posso ser candidato a deputado estadual, estou no sétimo mandato, não tem mais sentido. Então, está na hora de eu contribuir com a política nacional. Eu quero ser senador e ter como a segunda opção ser deputado federal”, cravou.
Ele destacou ainda que neste ano de 2016 votou todos os projetos do Executivo com a participação da bancada da oposição. Sobre o orçamento da Casa, o parlamentar disse que “pela primeira vez na história da Bahia não pedimos suplementação. Fizemos um acordo em dezembro do ano passado de o governador repassar esse ano R$ 31 milhões, mas recusamos”, argumentando que não foi preciso.
Confira a entrevista completa nesta quarta-feira (28) no site Bocão News.
