Política
Publicado em 17/11/2016, às 11h29 Eliezer Santos
O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) disse que viu com surpresa a facilidade que cerca de 60 manifestantes tiveram para acessar as dependências da Câmara e chegar ao Plenário da Casa nesta quarta-feira (16), com gritos de alusão à ditadura militar.
Segundo ele, o grupo teve a “condescendência da polícia legislativa”, que dispensou tratamento diferente do que já foi dispensado a índios e sindicalistas que tentaram entrar na Câmara em mobilizações anteriores.
“Um absurdo, um atentado contra o estado democrático. Teve quase tapete vermelho para que esse grupo entrasse e fosse ao plenário da Câmara”, reafirmou.
Para o petista baiano, a reivindicação dos manifestantes pela voltada intervenção militar é um desdobramento ainda do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e crescimento de movimentos de extrema direita.
“É fruto de uma campanha contra a esquerda. Quem está por trás disso são setores de extrema direita, que ganharam espaço com a criminalização da política e ajudaram a derrubar a presidente Dilma. Agora vão ter que lidar com efeitos colaterais que eles não contavam”.
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Publicada originalmente dia 16
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