Política

Deputados baianos cobram prisão de manifestantes que invadiram plenário da Casa

Publicado em 16/11/2016, às 16h29   Chayenne Guerreiro


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Após um grupo de manifestantes invadir o plenário principal da Câmara dos Deputados no início da tarde desta quarta-feira (16), representantes baianos falaram ao Bocão News sobre a invasão.
Líder do PCdoB na Câmara, o deputado Daniel Almeida contou que durante a entrada os manifestantes quebraram a porta que dá acesso ao plenário. “O grupo invadiu com um discurso de que a Câmara não tem papel, que tem que chamar os militares e intervenção militar. Uma manifestação típica de quebra da ordem da constitucionalidade e agressão ao parlamento. Isso é intolerável. Não há nada que justifique a atitude que foi adotada. Precisamos primar pela defesa da democracia. Só tem um caminho: identificar e prender em flagrante e encaminhar ao devido processo para que possam responder pelos atos. Já existe uma determinação da presidência da Câmara para prende-los e entrega-los a investigação da Policia Federal”, afirmou.
Mesmo não estando presente no plenário no momento da confusão, o deputado e líder do PT na Câmara, Afonso Florence, contou que o grupo de manifestantes é conhecido pelos atos violentos durante os protestos pelo país. “É um grupo composto por brigões. Esses manifestantes foram protagonistas de atos de violência na época do impeachment. São pessoas já identificadas, de extrema direita, donos de páginas de ódio contra nordestinos”.
O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM), foi categórico ao se posicionar contra uma possível negociação com os manifestantes para que desocupem o plenário.  “Eles devem ser presos. Estive no plenário da Câmara agora onde 40 radicais invadiram pedindo o fim das instituições democráticas. Congresso não pode passar mão na cabeça de quem vêm aqui atentar contra a democracia. Não são manifestantes. São criminosos. Devem ser presos", disse em coletiva no Salão Verde da Câmara.
Manifestantes consideram deputados comunistas
Os integrantes do grupo, que dizem terem organizado o protesto pelas redes sociais, apresentaram um manifesto onde pedem o fim de "supersalários" a servidores públicos; de aposentadorias em valores elevados; de ensino classificado por eles como "carregado de ideologia", e fatores considerados pelos manifestantes como comunistas e socialistas. Além disso,  o grupo diz ser a favor da intervenção militar no Brasil porque, segundo eles, os deputados federais estão implantando o comunismo no Brasil.

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