Política

Insultado, Lindbergh Farias troca empurrões e chuta jovem no RJ

Publicado em 25/09/2016, às 22h22   Folhapress


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O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) se envolveu em uma confusão ao sair de um restaurante no Rio de Janeiro e chegou a trocar empurrões e chutar um homem que o chamou de "ladrão".
Partes da discussão foram filmadas. Num primeiro registro, que circula nas redes sociais, Lindbergh aparece se dirigindo ao carro no estacionamento do local, quando é seguido pelo homem com quem discute e uma mulher.
Chamado de "pilantra" e "ladrão", o senador reage e chama o homem de "fascista" e a moça que o acompanha de "patricinha".
A discussão aumenta de tom e o motorista de Lindbergh se coloca entre o senador e o homem com quem ele discute. "Tira a mão de mim", reage o jovem já alterado.
O senador responde e diz que "não tem medo" de gente como ele. O rapaz, então, acusa Lindbergh de usar drogas e, desta vez, é a mulher do senador quem responde: "Você respeita, seu vagabundo".
Em um primeiro momento, Lindbergh e o rapaz trocam empurrões, mas são separados pelo motorista do senador e as mulheres que acompanhavam a ambos. O jovem chega a tirar a camisa para continuar a briga, mas a gravação se encerra com Lindbergh sendo estimulado pela família e os amigos a entrar no carro.

Em outro vídeo, o jovem já sem camisa aparece caído no chão. O senador, em seguida, dá um chute no rapaz com quem discutia e é afastado por amigos e sua mulher. O jovem se levanta e caminha na direção de Lindbergh, que pergunta o que é que ele quer.
Em uma nota postada em suas redes sociais, o senador afirma que "o homem tirou a camisa, empurrou minha esposa no chão, deixando-a com escoriações no joelho e no braço, e partiu para a agressão física contra mim, que reagi, indignado e em legítima defesa".
Os filmes que circulam nas redes sociais, entretanto, não registram qualquer agressão à mulher do petista.
"É inaceitável que fatos como este ocorram. Não podemos achar normal que atitudes fascistas aconteçam sem punição. Não serei intimidado pelos porta-vozes do ódio", diz Lindbergh. Ele afirma que registrou queixa sobre o caso em uma delegacia de polícia.

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