Ao que parece, está longe de acabar a pendenga judicial envolvendo a Odebrecht e a família Grandin. A Kiepe, holding da Odebrecht, queria comprar 20,6% das ações das empresas que pertencem à família Grandin, capitaneada pelo patriarca, pagando R$ 4,5 bilhões pelo conjunto.
Os Grandin demonstravam não querer a transação e passaram a questionar formas de pagamento, além da maneira de resolver a pendenga. Queriam a solução por via de uma arbitragem, enquanto a Odebrecht defendia a via jurídica.
Depois de tanta delonga para determinar o fórum adequado para resolver o imbróglio, passaram-se cinco anos, culminando com uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que mandou começar tudo de novo, na primeira instância, de acordo com a coluna de Levi Vasconcelos, do A Tarde.
O problema é que nenhuma das partes imaginou a reviravolta que estava por chegar. A Lava Jato, que vem aterrorizando políticos e empresários brasileiros, atingiu em cheio as duas empresas. Arrependida, a Odebrecht que agora quer rever o montante da oferta. Ou seja, não pode mais pagar os R$ 4,5 bilhões.
