Política

Lava Jato: na 34ª fase, PF cumpre mandado de prisão em Salvador

Publicado em 22/09/2016, às 07h46   Redação Bocão News


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A Polícia Federal, com o apoio da Receita Federal, deflagrou na manhã desta quinta-feira (22), a 34ª fase da Operação Lava Jato, intitulada Operação Arquivo X. As equipes policiais estão cumprindo 49 ordens judiciais, sendo 33 mandados de busca e apreensão, 08 mandados de prisão temporária e 08 mandados de condução coercitiva.
Aproximadamente 180 policiais federais e 30 auditores fiscais estão cumprindo as determinações judiciais em cidades nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal. Na capital baiana, serão cumpridos um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária.
Nesta fase da operação policial são investigados fatos relacionados à contratação pela Petrobras – Petroleo Brasileiro S/A de empresas para a construção de 02 plataformas (P-67 e P70) para a exploração de petróleo na camada do pré-sal, as chamadas FSPO´s (Floating Storage Offloanding).
Segundo a polícia, utilizando-se de expedientes já revelados no bojo da Operação Lava Jato, fraude do processo licitatório, corrupção de agentes públicos e repasses de recursos a agentes e partidos políticos responsáveis pelas indicações de cargos importantes da estatal, empresas se associaram na forma de consórcio para obter os contratos de construção das duas plataformas muito embora não possuíssem experiência, estrutura ou preparo para tanto.
Durante as investigações verificou-se ainda que, no ano de 2012, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, teria atuado diretamente junto ao comando de uma das empresas para negociar o repasse de recursos para pagamentos de dívidas de campanha de partido político da situação. Estes valores teriam como destino pessoas já investigadas na operação e que atuavam no marketing e propaganda de campanhas políticas do mesmo partido.
São apuradas as práticas, dentre outros crimes, de corrupção, fraude em licitações, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
O nome “Arquvo X” dado à investigação policial é uma referência a um dos grupos empresarias investigados e que tem como marca a colocação e repetição do “X” nos nomes das pessoas jurídicas integrantes do seu conglomerado empresarial.

Classificação Indicativa: Livre

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