Os senadores terão, na tarde desta quarta-feira (24), uma agenda de votação em plenário apertada. Projetos importantes como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Desvinculação das Receitas da União (DRU) e a matéria que autoriza os entes federativos (governos federal e estadual e prefeituras) a vender a bancos, à exceção da Caixa Econômica Federal, dívidas ativas para que sejam cobradas por estas instituições.
No entanto, o que está na agenda do dia é o início das últimas oitivas das testemunhas para o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Dos 81 senadores, 48 declararam, antecipadamente, que votaram pela cassação definitiva. Outros 18, são contrários ao impedimento da presidente eleita. Os 15 restantes, conforme apurado pela reportagem do Bocão News, devem se dividir em 11 pró e três contra, o único restante é o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Sendo necessários 54 votos para consolidar a cassação, a expectativa é que após os próximos seis dias Dilma tenha retirado todas as malas do Palácio do Alvorada. A presidente afastada sofreu outra baixa de última hora. A direção nacional do PT se posicionou contra a proposta defendida por ela de convocar novas eleições. Contudo, a petista não jogou a toalha. Nesta quarta-feira (24), às 19 horas, Dilma participa de um ato organizado pela Frente Brasil Popular, em Brasília, no Teatro dos Bancários.
Ainda nesta tarde serão divulgados os nomes dos senadores inscritos para fazer perguntas às quatro testemunhas – duas de acusação e duas de defesa - que depõem na quinta (25) e para os outros quatro que falarão na sexta (26). A expectativa é que as oitivas terminem apenas na madrugada de sábado (27).
