Política

Rosemma diz que movimento político tenta desestabilizar Mercado de Cajazeiras

Publicado em 11/08/2016, às 10h08   Redação Bocão News


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Desde que foi inaugurado em novembro de 2015, o Mercado Municipal de Cajazeiras vem sendo alvo de críticas por parte de ambulantes que relatam fracasso nas vendas depois que deixaram a Rótula da Feirinha. Reportagem do Jornal da Metrópole desta semana diz que dos 133 boxes disponibilizados, grande parte está às moscas e comerciantes amarguram prejuízos com a falta de clientela.

Em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na Metrópole FM, na manhã desta quinta-feira (11), a secretária de Ordem Pública, Rosemma Maluf, negou que o estabelecimento esteja enfrentando um declínio oito meses após inaugurado. "Ninguém pode oferecer cliente, é uma conquista de quem vende. O que oferecemos é um equipamento de qualidade e isso foi entregue. Esse projeto não veio de cima para baixo, foi construído com comissão de ambulantes e feirantes da Rótula da Feirinha e discutimos qual seria a alternativa para relocar esses feirantes e ambulantes. A alternativa foi a construção do mercado", apontou.

Segundo a secretária, 36 feirantes insistem em voltar para a Rótula da Feirinha, "mas a rótula foi reformada para melhorar a mobilidade de pedestres e veículos". "Acordamos que fossem para uma rua paralela, onde já ocorria feira livre, preparamos essa rua com barracas e iluminação, eles não cumprem e voltam para a rótula", afirma. 

Rosemma Maluf ainda diz que as críticas tem partido de setores políticos. "Há um movimento político querendo desestabilizar o nosso trabalho. Recebo ameaça no meu celular, está aqui gravado, gente dizendo que vai continuar tumultuando a rótula. Se eu recebo uma gravação de uma liderança no meu celular dizendo que vai insuflar os ambulantes para manter a desordem na rótula, eu só posso acreditar que é um movimento político e não genuíno do feirante insatisfeito. Nas outras áreas não aconteceu isso, houve conflitos e nós dialogamos", comparou.

De acordo com a titular da Semop, "os boxes dos 36 que desistiram serão oferecidos a outros ambulantes que tenham capacidade de montar um negócio mais estruturado" no mercado.

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