Política

Empresa acusa Delcídio de tentativa de extorsão

Publicado em 30/07/2016, às 08h46   Redação Bocão News


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Citada na delação do ex-senador Delcídio do Amaral, a EMS, maior fabricante de medicamentos do país, apresentou defesa na semana passada em que acusou o ex-petista de ter tentado extorqui-la, ameaçando-a para que pagasse uma dívida de campanha dele de R$ 1 milhão, de acordo com informações publicadas pela Folha. 
Segundo a empresa, Delcídio usou seu prestígio como senador e sua suposta proximidade com a presidente hoje afastada, Dilma Rousseff, para fazer pressão. A publicação afirma ainda que a investigadores da Lava Jato Delcídio disse que, em 2014, tinha uma dívida deixada por sua campanha derrotada ao governo de Mato Grosso do Sul e que procurou o ex-ministro Edinho Silva, que fora tesoureiro da campanha de Dilma, para quitá-la.
 Ainda segundo Delcídio, Edinho orientou-o a pedir às empresas credoras para apresentarem notas fiscais em que figurasse como tomadora de serviço a EMS, que faria o pagamento. As credoras eram duas agências de comunicação: a FSB e a Black Ninja.
O ex-senador disse, na delação, que essas duas agências emitiram as notas fiscais –R$ 500 mil cada. Porém, segundo ele, ao surgirem na mídia notícias de envolvimento da EMS com a Lava Jato, as próprias agências tiveram receio e cancelaram as notas, arcando com o prejuízo.
A EMS rebateu as acusações, em documento assinado por seu advogado criminalista, Fernando José da Costa, enviado à 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, onde tramita uma apuração preliminar contra Edinho baseada na delação de Delcídio.
 A apuração foi remetida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à primeira instância após Edinho deixar a Secretaria de Comunicação de Dilma e perder o foro privilegiado.

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