Política

Dilma quer antecipar eleição presidencial para outubro, mas enfrenta resistência

Publicado em 02/05/2016, às 16h21   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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A última semana antes de o Senado analisar o processo impeachment da presidente Dilma Rousseff não terminará sem medidas drásticas. Diante da iminência de ser afastada cargo de presidente, Dilma pretende enviar nos próximos dias ao Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional que estabelece novas eleições em 2 outubro. Apesar da resistência de movimentos sociais, a ideia, defendida por um grupo de senadores, é encarada como a cartada final pelo grupo da petista.



Segundo informações do jornal O Globo, Dilma e ministros palacianos, como Jaques Wagner (Gabinete Pessoal) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), concordaram com a ideia da eleição, mas a presidente ainda gostaria de conquistar o consenso dos movimentos sociais. Não há unanimidade entre os ministros, no entanto. Um deles defende que a renúncia seria a negação de todo o discurso de que o processo de impeachment é um golpe, adotado pela presidente até aqui.

Ao bunker do vice-presidente Michel Temer, que vem se preparando para assumir o cargo por 180 dias a partir do dia 11, quando o plenário do Senado decidirá o destino de Dilma, chegou a informação de que a presidente faria, na próxima sexta, um pronunciamento, em cadeia de rádio e TV, lançando a proposta de eleição direta. Ela renunciaria ao cargo e pediria a Temer que fizesse o mesmo. A reação do vice é taxativa: a chance de ele aceitar é nula.

Matéria originalmente publicada às 8h52

Classificação Indicativa: Livre

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