Apesar da crise, secretários estaduais embolsam R$ 537 mil em jetons e diárias

Apesar da contenção de gastos no governo estadual, os gastos da administração com diárias e jetons pagos aos secretários somaram mais de R$ 537 mil. Desse valor, R$ 378 mil se referem aos jetons, um valor pago por participação em reuniões dos conselhos administrativos de empresas estatais.

Em um ranking feito pelo Bocão News, a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), ligada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), foi a estatal que mais pagou o benefício com um montante de R$ 98,6 mil. Em segundo lugar, a Bahia Pesca, entidade subordinada à Secretaria de Agricultura (Seagri), teve um gasto de quase R$ 66 mil com pagamento de participação dos secretários em suas reuniões. Além da Conder e da Bahia Pesca, também pagam jetons as estatais Bahiatursa, Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR). 

Bom e barato

Ofertas do dia: Galaxy A34 da Samsung com até 43% de desconto

Entretenimento

Belo, Karol G e Xande de Pilares são confirmados no Rock in Rio 2024

Dentre os secretários de Rui Costa que mais receberam nesses quase dez meses de gestão estão Álvaro Gomes, da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), que recebeu da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral R$ 24.735,75 e da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia R$ 28.795,45, que somam mais de R$ 53 mil, além das diárias, que elevam o montante para R$ 72 mil. Carlos Martins, titular da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), foi o segundo que mais recebeu em jetons: R$ 65 mil da Conder e da Companhia de Transportes do Estado da Bahia. Cada secretário recebe em média R$ 4 mil por reunião.

Abordado sobre o assunto, Rui Costa minimizou os gastos, que pouco representaria em um cenário macro de despesas da máquina pública estadual. “Vamos fazer mudanças que de fato impactem na gestão do estado. Recursos que tenham extensão e tamanho que impactem na economia do estado. Nesse caso, são cerca de vinte pessoas, eu tenho mais de 200 mil servidores, 20 pessoas não impactam no universo de mais de 200 mil. [...] A não ser que seja ilegal. Estaríamos cortando pela ilegalidade, não pelo impacto. Estamos buscando medidas que signifiquem redução de impactos no custo efetivo do estado”, justificou.

Na lista, os gastos dos demais secretários com jetons e diárias foram: