Política

Politizado e contaminado, diz Florence sobre julgamento das contas de Dilma

Publicado em 07/10/2015, às 20h50   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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A rejeição das contas da presidente Dilma Rousseff, referentes ao exercício de 2014, pelo Tribunal de Contas da União, pegou de surpresa o petista Afonso Florence. O deputado federal minimizou o parecer do órgão e disse que a decisão é do Congresso Nacional. Além disso, reforçou que a defesa do governo é “consistente” e acredita que a base aliada votará a favor das contas.

O parlamentar ainda disse que a votação do TCU, para além do voto do relator Augusto Nardes, foi “politizado e contaminado”. “O TCU é apenas um órgão técnico de aconselhamento, de subsídio. Vale lembrar que a decisão é do Congresso. Nós temos convicção que é mais uma prova de atuação do relator que deveria estar impedido. Tem até um espírito compreensível dos outros ministros de seguirem o voto do relator, mas está politizado e contaminado. Para além disso, nada nos pauta. A defesa do governo é bastante convincente”, defendeu.

Sobre o trabalho da base aliada para conter os oposicionistas, agora com o álibi para o processo de impeachment, o petista avalia que não haverá influência. “A prática da chamada pedaladas fiscais foi feita em outros governos. Então é prova da politização dessa votação. Tenho convicção que as contas serão aprovadas”.

Rejeição

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou, por unanimidade, as contas da presidente Dilma Rousseff de 2014, em sessão na noite desta quarta-feira (7). O relator, ministro Augusto Nardes, fez a leitura das conclusões do relatório recomendando a rejeição das contas. Os demais ministros seguiram o parecer do relator. 

O pleno considerou que a presidente descumpriu, no ano passado, a Constituição e as leis que regem os gastos públicos, o que impede a aprovação da prestação de contas de 2014. 

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