Política

Prefeitura irá realizar mais audiências do PDDU se precisar, diz coordenadora

Publicado em 06/10/2015, às 09h20   Rodrigo Daniel Silva (@rodansilva)


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Depois da crítica de movimentos sociais e lideranças da oposição sobre poucas audiências para a discussão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) 2015, Tânia Scofield, presidente da Fundação Mário Leal Ferreira e coordenadora-técnica do plano, garantiu que “havendo necessidade de mais audiências” a Prefeitura de Salvador irá realizar.
A coordenadora-técnica ainda atenuou as críticas de movimentos sociais de que PDDU 2015 é “racista” e “higienista”. Para ela, as críticas são válidas e fazem parte do processo democrático. “O papel da Prefeitura é conciliar os diversos conflitos, trabalhamos com interesses diferentes. O PDDU é uma construção política e social e as divergências são grandes”, afirmou. 
Em entrevista ao Bocão News, Tânia Scofield disse ainda que o objetivo do PDDU é reduzir a desigualdade social e a segregação racial na capital baiana. Segundo ela, os índices mais baixos do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) em Salvador foram registrados no Subúrbio Ferroviário. “Não se pode construir uma cidade sem considerar que a maioria da população é negra e a mais pobre. E o PDDU vem indicando as estratégias de desenvolvimento urbano e econômico para que a gente possa alterar essa situação”, pontuou. 

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