Política

Bruno Reis rebate sindicato e diz que indicação de Thiago Lima foi técnica

Publicado em 27/09/2015, às 12h19   Tamirys Machado


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Ao ser acusado pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Salvador de apadrinhamento  político por ter mantido o funcionário Thiago Santos Lima, líder do esquema que desviava dinheiro do Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS), o secretário de Promoção e Combate a Pobreza, Bruno Reis, negou que houve indicação política. “Quando cheguei à Semps não recebi recomendação política nenhuma para mantê-lo no cargo. O que houve foi uma indicação técnica, pois ele era qualificado e podia colaborar com a gestão”, disse ao Bocão News.  
Ele explica que o colocou como cadastrador de pagamento dos benefícios da chuva e retirou da condição de gestor do Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS). Indagado sobre o motivo da mudança de cargo, o titular da Semps afirmou que foi por uma questão de competência para o cargo. “Ele era cargo comissionado, e estava na condição de empresa terceirizada. Mas na posição que ele ocupava antes eu levei uma pessoa mais qualificada”, justificou.    
Bruno Reis reiterou que Thiago Santos Lima, era bem avaliado pela equipe. “Não imaginava que ele pudesse cometer irregularidades. Qualquer ser humano quando é contratado você avalia tecnicamente, mas não tem como saber se tem boa ou má índole. O importante é que quando descobri eu tomei as providências que a lei determina e denunciei a polícia”, disse. 
Para o secretário o fato de a Secretaria ter o controle de tudo que acontece facilitou identificar a fraude. “Não adianta o sindicato querer criar qualquer tipo de especulação que poderia ser feito mais ou há indícios de outras irregularidades, pois o que precisava ser feito, foi. Temos o controle de tudo”,  ressaltou.   
Conforme Bruno Reis, a administração pública não vai ser penalizada, pois o dinheiro será ressarcido.   
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Publicada no dia 26 de setembro de 2015, às 18h27

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