Política

Oposição vai ao MP pedir investigação de contratos firmados por Paupério

Publicado em 17/09/2015, às 16h29   Victor Pinto (Twitter: @victordojornal)


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A bancada de oposição da Câmara de Vereadores de Salvador entregou requerimento ao Ministério Público solicitando intermediação para um possível afastamento do secretário de Gestão do prefeito ACM Neto (DEM), Alexandre Paupério. O grupo também requereu a investigação de todos os contatos firmados pelo titular desde o início da administração do cacique democrata.

A apresentação do documento, conforme acertado desde o início da semana em reunião do bloco na sede do legislativo soteropolitano, aconteceu na tarde desta quinta-feira (17), na sede do MP pela promotora Rita Tourinho.

Paupério é alvo de denúncias do MP por desvio de quase R$ 40 milhões em contratos firmados na secretaria de Educação, na gestão do deputado federal João Carlos Bacelar (PTN).

A promotora Rita Tourinho explicou que a entidade vai proceder com o trabalho frente a denúncia da investigação dos atuais contratos. Sobre o processo já em desenvolvimento, a representante do Ministério Público afirmou que o caso depende do judiciário. “Foi uma investigação feita de forma muita detalhada, com muito cuidado como sempre tem sido o trabalho do MP e como foi constado o desvio”, disse.


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Rita ainda ressaltou que é importante acompanhamento da Câmara de Vereadores do desenrolar das investigações dos contratos.

Estiveram presentes na reunião ao vice-líder do bloco, vereador Everaldo Augusto (PCdoB), Gilmar Santiago (PT), Vânia Galvão (PT), Arnando Lessa (PT), Aladilce Souza (PCdoB) e Silvio Humberto (PSB).

“Acho mais sensato o afastamento de Paupério enquanto durar as investigações sobre o assunto e que os contratos atuais sejam também investigados por sua formatação. Achamos que isso é extremamente necessário, pois percebemos que existia um modus operandi antigo, no qual Paupério é o principal articulador”, afirmou Everaldo.

Quanto ao pedido de intermediação, a representante do MP afirmou que o assunto não pode ser levado em conta, no momento, por se tratar de uma ação referente à gestão anterior. Contudo, se uma nova investigação apontar indícios, o assunto pode ser levado à frente.

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