Política

Após denúncias, ACM Neto articula afastamento do secretário Alexandre Paupério

Publicado em 12/09/2015, às 13h04   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)


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Em meio às denúncias de participação em esquema que teria desviado quase R$ 40 milhões da Educação de Salvador e de ter atuado como lobista para beneficiar empresa do pai com contrato de R$ 2 milhões, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), tomou a decisão de afastar o secretário municipal de Gestão, Alexandre Paupério.

O chefe do Palácio Thomé de Souza se reúne com o ainda titular da pasta na tarde desta sexta (11), no Hotel São Salvador, no bairro do Costa Azul. Oficialmente, o encontro foi marcado para discutir um planejamento estratégico da administração, porém, extraoficialmente, as denúncias que pairam sobre mandatário do setor de gestão deve ser uma das principais pautas da reunião.

De acordo com fontes ligadas ao Bocão News, com vez e voz na administração soteropolitana, a decisão já foi tomada pelo prefeito. O gestor já estaria preparando o terreno para o afastamento e a decisão deve ser anunciada oficialmente nos próximos dias. Fato tido como certo nos bastidores da política local.

A tendência é de que o subsecretário municipal de Gestão, Phedro Pimentel, assuma interinamente uma das pastas mais importantes do rol das pastas do chefe do Executivo local.

Em contato com o Bocão News, a Agecom afirma que "ainda não há nenhuma novidade" e que vale o que prefeito ACM Neto afirmou na manhã desta sexta-feira, quando considerou "prematura" a saída de Paupério da Secretaria de Gestão.

Denúncias

De acordo com a investigação do Ministério Público da Bahia, o pai e a madrasta de Paupério, foram diretamente beneficiados no suposto esquema de desvio de recursos pública movida pelo MP, Antônio Carlos Paupério e Rosineide Socorro Agatão Paupério, foram beneficiados com contratos irregulares no valor de R$ 2.271,719,88.  Segundo o MP, o desvio chega proximo aos R$ 40 milhões.

Como o Bocão News antecipou ontem, as empesas de Alexandre Paupério foram constituídas em datas muito próximas aos convênios firmados entra a Fundação Escola de Administração (FEA) e com a Secult. Segundo o MP, as três empresas em que Paupério aparece como sócio estão “inativas e em processo de extinção”.

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Publicada no dia 11 de setembro de 2015, às 16h41

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