Política

OAS e Andrade Gutierrez estudam delação premiada, diz revista

Publicado em 06/09/2015, às 08h19   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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As cúpulas das construtoras Andrade e da OAS estão conversando abertamente com seus advogados sobre adesão à delação premiada dos seus executivos encrencados na Lava-Jato.

A informação é da coluna Radar On Line, da revista Veja. Segundo a semanal, apesar das conversas, nada ainda está definido.

A Justiça Federal condenou a cúpula da OAS por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Operação Lava Jato. José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira, e Agenor Medeiros, ex-diretor-presidente da área internacional, foram condenados a 16 anos e 4 meses de reclusão. Os executivos Mateus Coutinho de Sá Oliveira, ex-diretor financeiro, e José Ricardo Nogueira Breghirolli pegaram onze anos de reclusão e Fernando Stremel foi condenado a quatro anos em regime aberto. A Lava Jato apurou que a OAS fez parte do cartel de empreiteiras que se apossou de contratos bilionários na Petrobrás, entre 2004 e 2014. O juiz federal Sérgio Moro aponta na sentença “quadro sistêmico de crimes”.

A Justiça Federal abriu ação penal contra o empresário Otávio Marques de Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez. Ele e mais quatro executivos da cúpula da empreiteira vão responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção referentes a dez contratos da empresa com a estatal petrolífera. Moro apontou que “os recursos obtidos através desses contratos (com a Petrobrás), que têm sua origem em crimes de cartel e ajuste fraudulento de licitação, foram utilizados, após a sua submissão a condutas de ocultação e dissimulação, para pagamento das propinas”.

Publicada originalmente às 10h do dia 5 de agosto

Classificação Indicativa: Livre

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