Política

Oposição critica manobras da diretoria em disputa eleitoral no Creci

Publicado em 05/09/2015, às 11h18   Eliezer Santos (Twitter: @eliezer_sj)


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Terminou em reclamação a eleição do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) nesta quinta-feira (3). Segundo o coordenador político da chapa de oposição, Ednaldo Pinho, a disputa aconteceu sob impedimento judicial. "Essa eleição é nula"
"Vamos pedir que divulgue, apesar das eleições serem nulas e pedir uma nova data para as eleições”, afirmou Ednaldo, que disse ter 80% dos votos na boca de urna.
Segundo ele, o pedido de suspensão foi feito pela chapa da situação alegando que os concorrentes fizeram campanha antecipada. "Não tinha nada a ver com a gente. Foi uma manifestação do sindicado. Só tivemos onze dias de campanha”, defendeu Ednaldo Pinho, ao lembrar que a atual diretoria mantém chapa única nos últimos 12 anos. 
Ednaldo ainda criticou o custo de R$ 22 mil o aluguel do espaço Unique para a eleição das 9h às 17h. O orçamento da chapa dois para o mesmo local ficou em R$ 15 mil. Segundo ele, o conselho arrecada de R$ 6 a 8 milhões por ano e tem uma folha de pagamento que não ultrapassa R$ 100 mil.
“Aquilo não pode ser uma caixa preta. Propomos que qualquer corretor habilitado (com dois anos de registro no conselho e que não tenha respondido a processos) possa participar do processo eleitoral. Nós corretores pagamos 500 reais de anuidade, mais cara que muitos conselhos e fatias da OAB, por exemplo”.
Ednaldo disse que dos 8 mil corretores, apenas 4 mil foram às urnas. Os ausentes, segundo ele, vão pagar multa de R$ 500 reais pela abstenção. Outra crítica é de que há apenas nove fiscais para atender cerca de 20 mil corretores cadastrados na Bahia.

Publicada às 19h do dia 4 de agosto

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