Política

Fabio Mota promete barrar Uber em Salvador

Publicado em 01/09/2015, às 12h21   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp

O Uber, serviço prestado por motoristas particulares via aplicativo para celulares e tablets, tem encontrado resistência da prefeitura e Câmara Municipal de Salvador. O dispositivo, disponível em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF), tem causado revolta de taxistas, que consideram a concorrência ilegal e desleal.
Ao jornal A Tarde, o secretário municipal de Mobilidade, Fábio Mota, o aplicativo permite regularizar o transporte clandestino. “A prefeitura está preparada para combater o Uber", declarou ao jornal o secretário Fábio Mota.
Ainda em entrevista, Mota também afirmou que a prefeitura irá fiscalizar o Uber "como transporte clandestino", caso venha a operar em Salvador. "É um absurdo que veículos, por conta própria, façam transporte clandestino sem passar pela vistoria do município. Não podemos dizer que oferecem segurança sem saber a procedência dos veículos e dos condutores. Não permitiremos que seja desenvolvido na cidade", desafiou Mota. 
O vereador Alfredo Mangueira (PMDB), autor de projeto de lei para barrar a entrada do Uber na capital baiana, argumenta que, caso o serviço comece a operar, irá afetar negativamente a atuação dos profissionais "da praça". 
"Dizem que o Uber oferece vantagens como veículos novos, com ar-condicionado. Então, que se façam essas exigências aos táxis e não permitam que veículos particulares entrem na competição de maneira desleal", afirmou.
Mangueira disse que cerca de mil profissionais são contratados por empresas e, por isso, são submetidos ao pagamento de diárias. "A empresa não quer saber se o dia foi ruim, ela quer o dinheiro. O aplicativo vai piorar ainda mais a situação deles", defendeu. 
Ele ainda apontou a Lei Federal 12.587/2012, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, que determina que os serviços de utilidade pública de transporte individual de passageiros devem ser organizados, disciplinados e fiscalizados pelo poder público municipal. Para isso, devem ter como base os requisitos mínimos de segurança, conforto, higiene, qualidade dos serviços e de fixação prévia dos valores máximos das tarifas a serem cobradas.

Publicada às 7h do dia 1º de setembro

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp