Política

ACM Neto diz ser radicalmente contra CPMF e afirma que a crise é grave

Publicado em 29/08/2015, às 11h41   David Mendes (Twitter: @__davidmendes)


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Prefeito diz que prefeitura tem dinheiro em caixa para enfrentar a crise

O prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) foi ao bairro de São Gonçalo do Retiro, na manhã deste sábado (29), entregar o Campo do Águia, principal praça esportiva utilizada pela comunidade local. A intervenção custou aos cofres públicos quase R$ 400 mil, conforme anunciou o secretário municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza (Semps), Bruno Reis. Segundo a pasta, 95 quadras e campos estão em construção ou já foram recuperados em diversas localidades da capital baiana.

Em entrevista ao Bocão News, o prefeito comentou sobre os números divulgados pelo IBGE, que aponta uma “recessão técnica” no país, após o Produto Interno Bruto (PIB) recuar 1,9% no segundo trimestre de 2015, em relação aos três meses anteriores. Na Bahia, a atividade econômica no estado registrou retração de 0,5% no mesmo período.

“É um cenário que a gente já vinha sentindo. Infelizmente, não me surpreendo com os números, porque estou andando pelas ruas de Salvador e vejo os efeitos da crise econômica nas vidas das pessoas. A crise é muito grave. Felizmente, graça a Deus, a prefeitura está organizada, tem dinheiro em caixa para enfrentar esse momento, manter as obras e garantir os serviços e não prejudicar o que a cidade precisa”, disse.

Para o gestor soteropolitano, o quadro é “muito preocupante”. “O pior é agente não enxergar um horizonte de reversão desse quadro. O governo federal não está tendo a capacidade mínima de tomar as providências necessárias para reverter o quadro e agora vem com essa ideia, absolutamente inconsequente, de recriar a CPMF”, criticou.

ACM Neto informou que foi procurado pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, que também preside a Frente da Nacional dos Prefeitos (FNP), para ir à Brasília conversar com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, para discutir a pauta. “Disse a ele que me recusava a participar desse debate, porque o caminho para ajudar os municípios e estados nesse momento de crise não é a criação de um novo imposto. Chega de tanto imposto no país. Nós somos radicalmente contra a criação da CPMF”, posicionou-se.

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