JH se filia ao PR e decide por candidatura a prefeito ou vereador

O ex-prefeito de Salvador, João Henrique, está oficialmente filiado a um partido. O PR resolveu dar guarida a candidatura do ex-gestor soteropolitano que assinou sua ficha de filiação nesta segunda-feira (3). No entanto, em conversa com o Bocão News, na noite de hoje, JH ainda não sabe se realmente se candidatará a prefeito de Salvador. “Ainda vamos estudar se será uma candidatura a prefeito ou para vereador”, afirma.

A indefinição é por conta da posição do PR entre os governos petista e demista. O Partido da República está ‘oficialmente’ integrado ao governo Rui Costa, mas aguarda uma vaga para ingressar em alguma secretaria. Com o impasse, a cúpula do PR já estuda as vantagens de ir para o campo oposicionista. Segundo João Henrique, essa decisão será tomada no decorrer deste ano, em que o presidente da legenda, João Bacelar, fará as negociações. “O prefeito [ACM Neto] está fazendo uma boa gestão. O governador [Rui Costa] também. Mas o PT está com uma imagem muito complicada. Estamos analisando qual grupo político nos dará mais valor”, aposta.

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Para o ex-prefeito, o PR deve manter uma postura mais independente a partir de agora, já que ‘não está sendo beneficiado pelo governo’. “Vamos manter uma postura mais independente, o que facilita uma composição para o segundo turno, caso eu não esteja no segundo turno”, ressalta.

A candidatura do ex-prefeito será definida após pesquisas internas que a sigla iniciará a partir do mês que vem. “Enquanto isso vou manter a minha imparcialidade no meu programa de rádio, elogiando quando tem que elogiar, criticando quando tem que criticar”, disse. No entanto, a preferência de JH é executar. “Tanto executar como legislar tem vantagens e desvantagens, mas o que me incomoda muito é Salvador ser campeã nacional do desemprego. E na minha gestão eu gerei mais de 300 mil empregos, diretos e indiretos com o PDDU”, gabou-se.

Vale ressaltar que João Henrique teve todas as contas rejeitadas dos seus últimos quatro anos a frente de Salvador. Ao total, o ex-prefeito deve devolver aos cofres públicos mais de R$ 5 milhões.