O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, virou o maior cabo eleitoral de Marta Suplicy no PMDB, de acordo com informações da colunista Mônica Bergamo. Ele defende que o partido aceite a filiação da senadora e convidou os vereadores da legenda em São Paulo para um jantar que diz que oferecerá à ex-petista.
Ainda de acordo com a publicação, em reunião recente na própria Fiesp, Skaf tentou dinamitar o acordo do PMDB com Fernando Haddad, em que o prefeito de SP concorreria à reeleição em chapa com o peemedebista Gabriel Chalita de vice. Segundo ele, o PT "está morto" e quem ficar com o partido "será sepultado junto". Ele defende a candidatura de Marta.
A colunista afirma que Skaf quer ser candidato a governador em 2018 e teme que, caso eleito vice, Chalita passe a concorrer com ele na disputa interna do partido. Há quem defenda que, para impedir o ingresso de Marta, Chalita até se lance candidato a prefeito caso o PMDB de fato decida lançar nome próprio à sucessão.
Segundo a publicação, os vereadores vão integrar a executiva municipal do PMDB e podem formar maioria para decidir os rumos do partido na sucessão municipal. Além de Skaf, os parlamentares estão sendo cortejados também por Haddad. Nesta semana, o prefeito se reuniu com eles por três horas para ouvir seus "pleitos" em relação à prefeitura.
Além de Skaf, Marta Suplicy tem apoio de Renan Calheiros (PMDB-AL) para ingressar na legenda. O presidente do Senado quer reforçar a bancada do partido no parlamento.
