Política
Publicado em 27/06/2015, às 18h19 Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), se defendeu após servidores do Tribunal de Contas e da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia ajuizaram Ação Popular pela contratação de um escritório de advocacia em Brasília por um valor considerado “superfaturado” de R$ 200 mil. De acordo com o presidente, a contratação foi realizada para ‘facilitar ganhar a causa’ contra os servidores.
O processo refere-se a incorporação de percentuais de reajuste datada de 1991 e que custaria aos cofres públicos R$ 120 mil mensais. Segundo Nilo, o custo ao Legislativo, na verdade, é de quase R$ 400 milhões. “Eu preciso defender o erário. É um valor exorbitante. Contratei uma empresa em Brasília, ao custo de 200 mil reais, para pagamento em quatro parcelas. O sindicato entrou com processo porque quer ganhar a causa. O escritório foi contratado com parecer jurídico, da Procuradoria”, justificou.
Ainda de acordo com o presidente da Alba, o corpo jurídico da Alba não foi acionado pois está na Bahia. “Precisamos de advogados em Brasília para facilitar a causa. Os advogados tinham que ir para Brasília toda semana, e agora facilita. O sindicato quer ganhar a causa á revelia”, disse.
Os trabalhadores dos órgãos argumentam quer o valor de tabela na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para esse tipo de atuação nos Tribunais Superiores em Brasília não ultrapassa R$ 10 mil.
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Publicada originalmente dia 26 de junho de 2015
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