Política

Polícia Federal realiza segunda etapa da Operação Acrônimo

Publicado em 25/06/2015, às 08h46   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)


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Nesta quinta-feira (25), a Polícia Federal deflagrou a operação Acrônimo 2. A ação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no inquérito que investiga o governador Fernando Pimentel (PT) sobre o suposto envolvimento dele com o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, conhecido como Bené. 
De acordo com o site O Globo, além de Pimentel há outros seis alvos de investigação nesta segunda etapa. Os agentes da PF atuaram no Distrito Federal e em Minas. Por ordem do STJ, a PF não vai divulgar informações sobre a segunda fase da operação Acrônimo. A primeira fase da operação foi deflagrada há um mês, tendo como alvos empresários que doaram para partidos políticos na campanha de 2014 e lavaram dinheiro público em contratos superfaturados e com empresas de fachada.
Na primeira fase, a PF prendeu cinco pessoas em flagrante, entre elas Bené, que é ligado ao PT e considerado pela PF o chefe da suposta organização criminosa. Ele prestou serviços à campanha do governador de Minas, Fernando Pimentel. Na época, a PF cumpriu um mandato de busca e apreensão na casa da primeira-dama mineira, Carolina de Oliveira Pereira. Há indícios de que a empresa de Carolina fazia parte do esquema. Bené começou a ser investigado quando seu avião foi apreendido no ano passado, durante a campanha, com R$ 116 mil.
Na primeira fase da investigação, a PF concluiu que o grupo teria movimentado mais de R$ 500 milhões desde 2005, só em contratos com o governo federal. A Gráfica Brasil, principal empresa da família de Bené, faturou nada menos que R$ 465 milhões nesse período.

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