Política

Dono da Unipar é convocado na CPI da Lava Jato

Publicado em 15/06/2015, às 06h16   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O baiano Frank Geyer Abubakir, dona da Unipar Carbocloro, deve prestar esclarecimentos sobre sua participação, ou não, no esquema do Petrolão nos próximos dias. O requerimento que convoca Abubakir foi aprovado na última quinta-feira (11).
Segundo informações da Folha de S.Paulo, a petroquímica Unipar Carbocloro contratou a empresa de consultoria do ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci, a Projeto, e pago R$ 1,7 milhões. Os pagamento teriam sido feitos quando a Unipar queria se desfazer de uma sociedade com a Petrobras, na empresa Quattor.
A Brasken, braço da Odebrecht, chegou a adquirir participação societária da Unipar na Quattor, em um acordo firmado entre as três empresas em 2010. O valor final de venda da Quattor para a Brasken e a Petrobras foi de R$ 870 milhões.
Dirigentes da Unipar confirmaram a Polícia Federal ter pago R$ 812 mil ao doleiro Alberto Youssef para intermediar negócios e prestação de serviços de consultoria. Admitiram que nenhum serviço foi prestado, mas negaram propina.
A participação de Negromonte no esquema entra quando a Unipar procurou o ex-deputado Janene para obter uma “viabilização de empreendimento” de uma fusão com a Petrobras. Logo, Janene se aproximou do ex-diretor Paulo Roberto Costa. A “comissão” pelo trabalho seria de R$ 18 milhões “a serem pagos a Janene”, disse. No entanto, Negromonte, que era ministro das Cidades, teria “atravessado” o acordo e embolsado R$ 12 milhões. Ainda repassou cerca de R$ 1,5 milhão a Janene.
Janene teria ficado insatisfeito e cobrado diretamente a Unipar, que o repassou mais R$ 9 milhões. No total foram R$ 21 milhões em propina para políticos do PP.

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