Ao comentar o corte orçamentário de R$ 69,9 bilhões anunciado pelo governo federal na sexta (22), que pode ter um impacto de R$ 400 milhões em recursos para a Bahia, o presidente do PMDB no estado, Geddel Vieira Lima, disparou contra o governador Rui Costa (PT) e disse que “ele não tem tamanho para os desafios que a Bahia enfrenta nesse momento”.
Segundo o peemidebista, os prejuízos podem ser evitados caso a “bancada de 39 deputados com três senadores eleitos no esquema do governador” coloque contra parede o governo que ajudou a eleger com votação expressiva no Nordeste. “Os cortes são para corrigir as barbeiragens do primeiro governo Dilma”, emendou.
“Num orçamento autorizativo leva mais quem grita mais”, declarou. Geddel disse ainda que “falta prestígio” dos aliados baianos, citando a ida do ex-governador Jaques Wagner para o ministério da Defesa e a recente perda do comando da Codevasf. “O que é que representa o Ministério da Defesa para a Bahia? A Bahia não tem fronteiras. Não significa nada a não ser falta de prestígio. Qual é a compensação que tem para a Bahia”, disparou.
Mesmo com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) como principal articulador de Dilma Rousseff, Geddel afirmou que seguirá dissidente do posicionamento nacional da legenda.
O chefe do PMDB lamentou as baixas no Estaleiro de Paraguaçu e falou que o governo petista na Bahia teve um “crescimento fantasioso e não conseguiu pegar carona no desenvolvimento do Brasil”.
