Vereador coloca Detran e Sucom contra a parede: quero esclarecimentos

O vereador do time de ACM Neto (DEM), Cláudio Tinoco, resolveu colocar contra a parede o Departamento de Trânsito da Bahia (Detran), dirigido por Maurício Bacelar, e a Secretaria de Urbanismo de Salvador (Sucom) comandada por Sílvio Pinheiro. Nesse domingo (24), o órgão estadual liderado por Bacelar, ex-presidente do PTN, realizou a ação chamada “Maio Amarelo” na Barra com o objetivo de chamar a atenção para o número de mortes no trânsito.

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No entanto, a Sucom disse que o evento era irregular por não ter sua licença para realização autuou a produtora Dois Mais Um. Em seguida, o diretor do Detran disse desconhecer a produtora e afirmou que a mobilização estava sendo realizada em sua totalidade por funcionários do próprio departamento.

É essa a confusão que o vereador Tinoco quer que seja esclarecida. “Hoje vou me pronunciar na Câmara pedindo esclarecimentos quanto à veracidade desse caso. Enviarei dois ofícios, um para Sucom e outro para o Detran para saber se existe produtora ou não”, afirmou o vereador democrata ao Bocão News.

A denúncia do evento irregular chegou à redação por meio de moradores, que reclamavam do barulho provocado pelo som alto no local. Segundo Tinoco, a Sucom só estava cumprindo um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Estadual, quando o edil ainda era presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), atendendo a apelo de moradores do bairro que pediam a redução de eventos na localidade.

“Todos esses eventos são obrigados a solicitar o licenciamento à Sucom. Com isso, outros órgãos como Limpurb, Semop, Transalvador são acionados. Isso evita conflitos de ocupação como o ocorrido”, informou.

O vereador lamentou que o fato tenha ganhado conotação política, já que Bacelar é do PTN, partido que rompeu com o prefeito ACM Neto para aderir à base do governador Rui Costa (PT). “Não é porque rompeu com o PTN que a administração vai fazer vista grossa para a gestão pública. Não existe isso. Se fosse assim, seria melhor rasgar o regimento da secretaria”, disse, que considerou o corrido “uma falha do Detran que infelizmente ganhou tom político”.

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