Política

Manifestantes protestam na Avenida Atlântica no Rio

Publicado em 12/04/2015, às 14h33   Agência Brasil


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A orla de Copacabana, na zona sul do Rio, está tomada neste domingo (12) por pessoas de diferentes movimentos políticos com diversas bandeiras. Manifestantes marcham neste momento por uma das pistas da Avenida Atlântica. Embora os três carros de som peçam impeachment da presidenta Dilma Rousseff e saída do PT do poder, muitos grupos aproveitam o evento para fazer outras reivindicações.
O advogado Eduardo Lima, que é contra o impeachment, segura um cartaz pedindo reforma política. "A única solução é uma nova Constituição que inclui como crime hediondo a corrupção. Tirar a Dilma não adianta, não vai evitar outros casos de corrupção", disse ele, que em seguida criticou o grupo ao lado que defendia a intervenção militar. "Como podem defender a ditadura, deveriam ir para um spa ou se tratar."
O pastor Sidclei Barbalho, 42 anos, defende a intervenção, que segundo ele, não tem nada a ver com ditadura. "Os Três Poderes estão corrompidos e a Constituição prevê que neste caso haja intervenção. Os militares intervêm por três meses, que pode ser prorrogável por mais um ano, fazem uma auditoria, quem tiver devendo algo é preso e depois são convocadas novas eleições, normal", declarou ele ao garantir que hoje no mundo não existe mais ditadura.
Um pouco mais afastado, um grupo com dezenas de profissionais de educação física protestava contra o Artigo 31 da Resolução Federal de 2010 que autoriza professores primários a darem aulas de educação física. Um dos líderes do movimento, José Paulo Neves, disse que o objetivo do grupo é alertar a população sobre os malefícios dessa legislação. "Nossa luta é garantir o acesso da criança à educação física de qualidade e evitar as demissões e precarização da profissão, pois estão baixando salários. Aproveitamos para mostrar à sociedade a importância desses profissionais nas escolas. Pois daqui a um tempo vamos perder o ensino médio também", disse. Um homem com uma bandeira vermelha e megafone defendendo o governo foi hostilizado, empurrado e precisou ser escoltado por dezenas de policiais até uma viatura.

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