Política

Com briga declarada, Bruno Reis rebate Bacelar: cabide de emprego é o Detran

Publicado em 28/03/2015, às 11h06   Caroline Gois (Twitter: @goiscarol)


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A relação entre o secretário municipal de Promoção Social, Bruno Reis e o diretor do Detran, Maurício Bacelar, que também é presidente do Partido Trabalhista Nacional na Bahia está cada vez mais desgatada e o clima tenso toma conta das declarações que abusam cada vez mais das trocas de acusações e críticas.
Na manhã de sexta-feira (27), após entrevista de Maurício Bacelar à Rádio Metrópole, o aliado de ACM Neto (DEM) rebateu e afirmou que "o fato é que Maurício de Tude não aceitou a derrota nas eleições de Camaçari em 2012. De forma irracional, ele jogou fora um projeto e um sonho em troca de ocupar um cargo no governo do estado, ou seja, para beneficiar a si próprio", disse Reis ao Bocão News. O secretário afirmou ainda que "Maurício de Tude mente em relação aos fatos e ao dizer que ACM Neto descumpriu acordo com o PTN".
Logo em seguida, Bacelar respondeu às acusações em conversa com o Bocão News. “Eu imagino que essas declarações dele só podem ser ânsia em querer servir o patrão rico dele. Ele relata uma conversa da qual ele não participou e essa postura dele demonstra a subserviência dele ao chefe. O fato de ele abandonar um mandato de deputado estadual, onde era tido como combativo na Assembleia Legislativa da Bahia para ocupar uma secretaria sem nenhuma importância, que mais parece uma subsecretaria, demonstra que a relação dele com o prefeito é de patrão e empregado. Como ele se submete a um papel desses?”, disparou. “Por muitas vezes ACM Neto ofereceu essa secretaria ao PTN e nós não aceitamos por ela não ter uma ação definida a não ser de cabide de empregos”.
Como resposta e o clima cada vez mais tenso entre os dois, Bruno Reis, durante coletiva de Neto na manhã deste sábado (28), resolveu responder ao diretor do Detran e disse ao Bocão News que "cabide de emprego é Detran que deu emprego para um desempregado", afirmou o secretário, acrescentando:  "Eu tinha mandato popular e recebi o convite do prefeito. Eu abri mão de uma remuneração maior".
Pelo visto, a saída do PTN da base de Neto deixou resquícios que se fortalecem a cada entrevista e cria um buraco cada vez maior. 

*Com informações do repórter Rodrigo Daniel Silva

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