Política

Lava Jato: presos na operação chegam a presídio do Paraná

Publicado em 24/03/2015, às 12h07   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Um ônibus saiu do pátio da Polícia Federal (PF) nesta manhã de terça-feira (24) para levar os presos da Operação Lava Jato da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, para o Complexo Médico Penal, na Região Metropolitana da capital paranaense. Segundo a Polícia Federal, todos estavam algemados, e chegaram por volta das 9h ao local. A Justiça Federal autorizou a transferência na segunda-feira (23), após a PF alegar superlotação.

A transferência foi autorizada para 12 presos, porém, de acordo com a Polícia Federal, 10 foram transferidos nesta terça-feira. Fernando Antônio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras, e Gerson Almada, ex-presidente da Engevix, ficaram na carceragem da PF.

O Complexo Médico Penal é uma unidade do sistema penitenciário do Paraná destinada a presos provisórios ou condenados que precisam de atendimento psiquiátrico ou ambulatório. Os investigados da Operação Lava Jato - executivos de empresas, ex-diretores, e supostos operadores -  ficaram em celas separadas da maioria dos detentos e, assim como os demais presos, seguirão as mesmas regras dos demais presos.

A transferência da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, para o Complexo Médico Penal foi solicitada pela Polícia Federal. A instituição alegou superlotação do espaço. A instituição ainda argumentou que alguns presos não podem se comunicar entre si e, diante do número de detentos, fica difícil acomodá-los em apenas seis celas.

Os 12 presos

- Adir Assad, empresário apontado como um dos operadores do esquema de corrupção;

- Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da área internacional da OAS;

- Erton Medeiros Fonseca, diretor de negócios da Galvão Engenharia;

- Fernando Antônio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras;

- Gerson de Mello Almada, vice-presidente da empreiteira Engevix;

- João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa;

- José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS;

- José Ricardo Nogueira Breghirolli, apontado como contato de doleiro com a OAS;

- Mário Frederico Mendonça Góes, apontado como um dos operadores do esquema;

- Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da OAS;

- Renato de Souza Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras;

- Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente executivo da Mendes Júnior

Fonte: G1

Classificação Indicativa: Livre

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