Política

Banco Mundial avalia programa de acesso a água e redução da mortalidade infantil

Publicado em 10/03/2015, às 17h34   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Um grupo do Banco Mundial (Bird) participou de uma reunião na Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba), com os secretários estaduais da Fazenda, Manoel Vitório, da Saúde, Fábio Vilas-Boas, e de Meio Ambiente, Eugênio Spengler, para avaliar o andamento e as diretrizes do programa SWAp Bahia, financiado pelo banco, no valor total de US$ 60 milhões, para investimento em ampliação do acesso à água potável e redução da mortalidade infantil na Bahia até 2016. O encontro aconteceu nesta segunda-feira (9).
De acordo com o secretário Manoel Vitório, o objetivo da missão foi avaliar os termos do programa com vistas a adaptá-los às diretrizes do atual governo. "O programa tem enfoque setorial amplo, por isso, era necessário que as áreas se reunissem com o Banco Mundial para uma revisão das ações propostas e eventuais realinhamentos". O secretário observou ainda que projeto é uma oportunidade de ganho muito interessante para o Estado, "que vai dar um salto qualitativo em termos de saúde pública e manejo da água".
Segundo o coordenador da missão do Bird, Fernando Lavadenz, daqui a duas semanas o grupo terá uma ideia mais clara sobre os desafios do projeto, e já estará com indicadores e objetivos. "Nós, do Banco Mundial, estamos muito contentes com essa metodologia de definições que envolve vários setores. É uma forma real de solucionar um problema, de forma  compartilhada. E esse é justamente o propósito dessa missão", ressaltou.
"O programa é fundamental dentro da política do governo de descentralizar e regionalizar a assistência de saúde", ressaltou o secretário de Saúde, Fábio Vilas-Boas. "O recurso será bem aproveitado e será direcionado a municípios que têm problemas de alta mortalidade infantil e neonatal. Vamos conseguir também fazer intervenções e mensurar rapidamente os resultados de curto prazo", observou.
Para o secretário de Meio Ambiente, Eugênio Spengler, o recurso voltado para a sua área permitirá não só uma base de planejamento de recursos hídricos, mas envolverá ações que irão se refletir sobre a lógica de desenvolvimento do Estado. "O apoio do Banco Mundial proporcionará a integração de diversas ações que se complementam, e que vão possibilitar adequar a estrutura para o uso mais racional da água, e o desenvolvimento do semiárido baiano". De acordo com ele, a Bahia já tem previsão de contratação de quatro novos planos de bacia. "Hoje, já temos cerca de 60% do território baiano cobertos com planos de bacia em andamento, e nossa perspectiva é que todas as áreas atingidas pela seca estejam cobertas".

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