Política

Proposta de vereadores não põe fim em greve da Guarda Municipal

Publicado em 03/03/2015, às 17h44   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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A Guarda Municipal de Salvador declarou paralisação nesta terça e quarta-feira (3 e 4) devido a insatisfação da categoria com o projeto de reestruturação da corporação encaminhado a Câmara de Vereadores de Salvador. Cerca de 700 agentes não trabalharam hoje. Na sessão ordinária da Casa, na tarde desta terça-feira, os agentes cobraram mudanças na matéria. Vereadores propuseram a criação e uma comissão na instituição para discutir na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ).

De acordo com a categoria, alguns pontos do projeto são considerados rígidos demais para uma instituição não militarizada. Segundo o guarda municipal e diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Bruno Cruz, os servidores “reclamam da falta de equipamentos de proteção individual, viaturas inapropriadas para atividade de segurança pública, curso de teaser vencido (arma de choque), falta de fardamento e armamento, assédio moral e perseguição, além do Regimento Disciplinar (Mensagem do Executivo 01/15) proposto pelo prefeito ACM Neto e que está sendo apreciado na Câmara de Vereadores, mas que é somente punitivo”, disse.

Segundo o presidente da Comissão de Transporte, Trânsito e Serviços Municipais da Casa, Euvaldo Jorge (PP), a matéria já tramita na CCJ. “Já estamos analisando o projeto, mas pedimos hoje que eles escolhessem três pessoas para levas à comissão as reivindicações, discutir nas operações para que possamos chegar a um acordo entre todos”, explica o vereador.

No entanto, a categoria não decidiu pelo fim da greve. 

Em contato com o Bocão News, o líder da oposição, Luiz Carlos Suíca (PT), informou que a pedido do presidente da CCJ, Leo Prates (DEM), uma reunião do colegiado terá a participação dos três escolhidos pela categoria para iniciar o debate. "Amanhã, às 14 hora vamos nos reunir e entender o que a categoria necessita. Eles pediram a retirada do projeto, bem como a retirada do comando da Guarda Municipal, que segundo eles, destratam os agentes. Vamos levar essa demanda ao Exzecutivo também", reforça.

Atualizada às 19h

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