Deputados do PRB negam irregularidades em episódio de bolsas de estudo

Citados em matéria veiculada pela Folha de S. Paulo no último domingo (1º), como beneficiários de bolsas de estudo concedidas através de programa do governo, os deputados baianos do PRB, Tia Eron, Márcio Marinho e Sidelvan Nóbrega se defenderam da acusação de lesar o erário.

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Segundo a deputada federal Tia Eron, recém-empossada em Brasília, o benefício supostamente destinado a integrantes da Assembleia Legislativa já caracteriza sua nulidade, já que nunca integrou a Casa.

“Posso afirmar (e provar) categoricamente que nunca recebi, meus filhos, que são meus únicos dependentes legais, nem parentes outros ou qualquer membro de minha assessoria, tal benefício. Também não posso ser acusada de ter concedido as citadas bolsas de estudo a quem quer que seja, uma vez que nunca integrei o corpo parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado, não tendo qualquer ingerência sobre isso”, afirmou a ex-vereadora em nota.

Já o deputado estadual Sidelvan Nóbrega, também através de nota, “vem informar que não houve nenhuma irregularidade na indicação de bolsas de estudos, tampouco nas doações recebidas na campanha, pois a legislação eleitoral permite que pessoas físicas façam doações”. Segundo ele, caso contrário, sua prestação de contas não teria sido aprovada sem ressalvas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Afirmando não entender o motivo de ter o nome citado no texto, já que, segundo ele, a Câmara Federal não disponibiliza o benefício aos parlamentares, o deputado federal Márcio Marinho lamenta o fato. O deputado esclarece ainda que durante o período citado na matéria (2011 e 2014) já cumpria mandato na Câmara.

“Infelizmente, por ser pessoa pública, por vezes, podemos passar por situações desagradáveis como essa, com acusações que não condizem com a verdade. Eu continuo mantendo o meu caráter e compromisso com o povo que confia em meu trabalho”, concluiu Marinho.  

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